Análise Estruturada #9

O que fizemos até o momento:

Em abril, emitimos 14 novas séries de CRI, totalizando R$ 1,215 bilhões.

No ano de 2021, a True Securitizadora ultrapassou a marca de mais de R$ 2 bilhões em emissões.

Operações de CRI e CRA crescem no 1º tri de 2021

O mercado de dívida corporativa mostra forte recuperação neste início de ano, após a retração de negócios em 2020. A venda dos papéis de dívida das empresas cresceu 70%, segundo dados compilados pela Bloomberg, com investidores buscando aumentar a rentabilidade de suas carteiras. As operações de securitização refletem esse aquecimento.

Mercado imobiliário em alta

Do lado das operações de CRI, as empresas do setor imobiliário seguem reforçando seu caixa e preparando novos lançamentos, acompanhando o ambiente favorável de juros baixos, crédito disponível e papel da moradia revalorizado pelos consumidores.

Segundo a Abecip, o 1º trimestre foi o melhor da história em relação ao financiamento habitacional, com alta de 112,8% no volume de crédito e de 137,3% no número de unidades financiadas. A construção civil reflete esse bom momento: o setor registrou aumento de 264% na criação de empregos em comparação ao mesmo período de 2020.

As emissões de CRI acompanham a revitalização desse mercado. No 1º trimestre, foram realizadas 100 ofertas, aumento de 21,9% em relação ao ano passado, segundo dados do boletim da Anbima. O volume financeiro ficou levemente abaixo: R$ 4.685 milhões contra R$ 4.940 em 2020, redução de 5,1%.

Agronegócio segue em expansão

Já as emissões de CRA registraram aumento expressivo, impulsionadas pelo bom momento do agronegócio, favorecido pela demanda global por alimentos e dólar valorizado. O número total de operações cresceu 50% no 1º tri, saltando de 14, em 2020, para 21 em 2021 (ofertas ICVM 400 e 476), segundo a Anbima. Houve aumento de 31% no volume, que ultrapassa a casa dos R$ 3 bilhões neste ano.

Mercado continuará aquecido

O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (05), elevar a taxa Selic em  0,75% p.p., para 3,50% a.a. O crédito imobiliário deve acompanhar a escalada da Selic de forma gradativa. O baixo patamar dos juros continuará a aquecer esse mercado ao longo do ano, tanto do lado da demanda do consumidor, como também de novas emissões de dívida pelas empresas.

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