Pipeline mostra que volume de operações pode dobrar em 2021

Com exceção de trabalhar com as equipes home office, nada mudou no dia a dia das securitizadoras com a pandemia de Covid-19, afirma o fundador da True, Fernando Brasileiro. Nesta entrevista, ele conta que o mercado continua agitado e se 2020 já foi um ano “espetacular” em número e volume de operações, 2021 está sendo melhor ainda. “As operações em execução e o nível de atividade já batem os do ano passado. As operações de securitização imobiliária, do agronegócio e financeiras têm um período de execução de 30 a 90 dias, em média. Então, considerando o pipeline do que foi fechado, já fizemos no primeiro trimestre de 2021 quase o volume do primeiro semestre de 2020”, ressalta Brasileiro. Muitos mercados foram afetados pela pandemia. Podemos dizer que algumas operações de securitização ficaram represadas neste período? Não! Pelo contrário, tivemos principalmente no setor imobiliário e no setor agrícola um volume muito grande dos negócios. Os investidores continuaram lançando projetos e desenvolvendo os que já estavam em andamento, continuaram buscando funding e captaram muito, inclusive, via securitização. O mercado investidor busca esse tipo de ativo com vontade, em especial porque os fundos imobiliários cresceram muito. O que acontece é que a alocação dos fundos captados ao longo de 2019 e 2020 precisava ser feita, então esse movimento manteve a inércia, mas estamos em um ano muito forte de negócios. O que você enxerga de novidades, de novos produtos de securitização que podem ganhar força no longo prazo? Acredito que o mercado de […]

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Fernando Brasileiro: “É preciso coragem para fazer acontecer”

A True Securitizadora conquistou a 1ª posição, pelo terceiro ano consecutivo, nos rankings de número de operações realizadas e montante emitido de CRI – Certificados de Recebíveis Imobiliários. Foram R$ 5,66 bilhões distribuídos em 56 operações – quase um quarto (23,4%) do total realizado pelo mercado em 2019. O CEO da True, Fernando Brasileiro, comenta nesta entrevista o que o motivou a empreender nesse mercado, a trajetória da companhia e sua visão sobre o atual cenário de incertezas e oportunidades.   Como a empresa alcançou a liderança no mercado brasileiro de securitização? Um fato curioso é que nós já nascemos líderes de mercado. Conquistamos a primeira posição do ranking de operações de CRI já em nosso ano 1 de emissões, que foi 2013. Desde então, ficamos sempre entre os três primeiros lugares do ranking e, desde 2017, ficamos em primeiro lugar por três anos consecutivos. De 2017 para cá, nunca fizemos menos do que 40 operações por ano. Como funciona essa classificação?  Existem dois rankings que os securitizadores sempre olham. Um é o de volume, que considera o valor total emitido pela securitizadora em um ano – mas pode ser um pouco enganoso, pois uma única operação de grande valor poderia te posicionar entre os primeiros. O outro ranking é o número de transações realizadas e esse é o que mais nos interessa, pois demonstra o nível de atividade e o alcance da empresa, a capacidade de originação e colocação de operações no mercado. Na prática, nós lideramos pelos dois rankings […]

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